segunda-feira, 19 de outubro de 2009


"COLUNA DO Dr. FRANGOLINO"


Porque o Tênis - Por Paulo Cleto

Acho que vou criar uma seção no blog chamada “Porque o Tênis”. Porque volta e meia surge algo para me relembrar do porque sou apaixonado por esse esporte. Desconfio, no meu intimo, que não são exatamente as mesmas razões de todos os meus leitores, o que não me impedirá de dividir as minhas razões e conhecer a de vocês. Por isso, daqui para frente, quando surgir um fato relevante, pelo menos na minha visão, e eu conseguir escrever a respeito, farei um post. Sejam meus convidados para fazer o mesmo.


O que me pegou hoje foi o jogo entre o gentleman Nicolas Lapentti e o maluco-beleza Marat Safin. Confesso que quando liguei a TV não sabia por quem torcer, ou melhor, por quem sofrer. Porque o jogo oferecia ambas as oportunidades.


Só assisti o terceiro set, a partir do 2×0 Safin. O que aconteceu daí para frente foi uma montanha russa de emoções, bem ao gosto de quem vibra com as alternâncias e possibilidades que o jogo oferece.

Ao contrário do que o comentarista da TV comentou, e mesmo o que alguns leitores escreveram, não vejo a coisa pelo prisma sugerido. Como fã não acompanho a partida julgando e condenando os jogadores por suas falhas e deslizes. Especialmente em um jogo equilibrado como esse.


Só para lhes fazer salivar, se não acompanharam esse terceiro set, Safin abriu 4×0, perdeu os dois brakes, quebrou novamente no 4×4, sacou para jogo no 5×4 e não conseguiu fechar, estraçalhou sua raquete, pirou e perdeu o primeiro ponto do game seguinte por conta de uma punição. Lapentti sacou no 6×5, teve dois match-points, não conseguiu fechar, perdeu seu saque, abriu, se não me engano, 4×1 no tie-break, perdeu a vantagem e ainda encontrou uma maneira de ganhar o jogo. Tudo isso recheado de alternâncias emocionais e pontos maravilhosos.


Na minha visão, são dois tenistas experientes, talentosos lotados de possibilidades tenisticas, atualmente considerando a aposentadoria e lutando, dentro de seus limites, para acompanharem as dificuldades do circuito. O jogo que apresentaram foi lindíssimo e de alto padrão. Se os erros aconteceram, eu lembro que o jogo de tênis exige, o tempo todo, que cada um dos oponentes tente sempre desequilibrar e destruir o adversário, uma exigência mental desconhecida e incompreensível por quem nunca viveu situação semelhante.

Se os dois em quadra não são um Nadal da vida, ótimo, até porque o meu saco tem limite para Nadal, Federer e perfeições. Adoro ver dois atletas lidando com suas próprias limitações e apresentando suas soluções. Adoro ver um jogo jogado, disputado, sofrido e resolvido. Sim, porque a grande tragédia do tênis é que não existe empate, a coisa mais mariquinha que alguém já inventou para o esporte......

Estamos inaugurando mais uma coluna (essa personalizada) em nosso blog, espero q gostem da Coluna do Dr. FRANGOLINO.........Abs

Um comentário:

  1. A colua tá boa ,variada e com informações maneiras!!!
    abs a todos
    HBF

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